quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dúvidas frequentes sobre adoção

1. nunca tive gatos. Vou saber cuidar?
gatinhos são animais bastante auto suficientes. Como são muito limpos e silenciosos, não dão muito trabalho. Existem vários livros e sites que ensinam tudo a respeito de cuidados com os bichanos. Procure também um veterinário de confiança: um bom profissional estará sempre pronto a resolver todas as dúvidas. 
 
2. já tenho gatos. Será que vai dar certo?
são raros os casos em que o gato da casa aceita instantaneamente o novo gato, mas existem... Normalmente, no entatanto, o gato da casa vê o novo bichinho como um intruso, e vai reagir para mostrar "quem é que manda". A apresentação deve ser feita aos poucos e delicamente.

3. tenho um cachorro. Será que vai dar certo?
gatos e cães podem aprender a conviver pacificamente, brincarem juntos e até serem amigos. Tudo vai depender do modo com que é feita a adaptação, e da personalidade do cão e do gato.

4. por que o gato não deve ter acesso à rua?
existe a crença de que o gato é um animal que precisa de "espaço e liberdade". Apesar disso, a expectativa de vida de um gato que tem acesso à rua é de cinco anos, sendo que gatos que moram dentro de casa chegam a viver mais de vinte anos. Nas ruas, há o grande perigo de atropelamentos, de maus tratos, de envenenamento, de roubo, de cachorros e de doenças. Geralmente, quem já teve gatos soltos conta que o gato simplesmente "sumiu um dia". Esse "sumiço" foi muito provavelmente uma morte trágica.

5. moro em casa. E se o gato fugir?
antes da chegada do novo gatinho, pense se sua casa está preparada para recebê-lo. Ele vai ter acesso a quintais? Neste caso, se os muros não forem bem altos, deverão ter uma proteção de tela na parte de cima. Outra opção é telar as janelas da casa, e só permitir o acesso a quintais sob supervisão. Todas as pessoas da casa, inclusive os empregados domésticos e as crianças, devem ter consciência que o gato não deve sair, e cooperar para isso. Sim, é possível mantê-los dentro de casa, e bem mais felizes que correndo riscos nas ruas. 

6. moro em apartamento. Tudo bem?
sim, contanto que as janelas (inclusive os vitrôs) sejam telados. Gatos caem por acidente, fato extremamente comum, e não se suicidam, como diz a crença popular.

7. sai caro manter um gato?
ao adquirir qualquer animal, você deve estar consciente que este é um compromisso a ser assumido a longo prazo. O animal deve ser castrado, vacinado anualmente, ser alimentado com ração de boa qualidade (isso poupa gastos com o veterinário, pois mantém o gato saudável). Deve-se também estar preparado para arcar com despesas médicas, que podem surgir, por mais bem cuidado que o animal seja.

8. tenho que castrar?
mesmo que o gato não tenha acesso à rua, é importante castrar porque isto evita doenças sexualmente transmissíveis, aumenta a longevidade, diminui riscos das fêmeas desenvolverem câncer de mama e de útero, além do comportamento mais dócil em ambos os sexos.


9. tenho que vacinar?
sim, pois evita doenças neles mesmos e a propagação para outros gatos.

10. passo muito tempo fora de casa. O gato vai se acostumar?
gatos gostam de companhia, tanto humana quanto felina. Se você fica muito tempo fora de casa, pense em adotar dois gatos. Assim um fará companhia para o outro. Se você só pode adotar um, providencie brinquedos e distrações para que o gatinho tenha o que fazer enquanto você está fora. E ao chegar, dedique algum tempo exclusivamente para ele.

Disponível em: http://www.adoteumgato.com.br/faq.htm 


A última proposta é bem interessante. Se puder, por que não adotar mais de um gatinho? A felicidade é garantida e depois, você vai querer mais!!! =^.^=

 

Um amigo de qualquer idade

As vantagens de se adotar um animal adulto

Para quem pensa em ter um cão ou um gato, adotar um animal adulto pode ser não uma boa, mas a melhor opção. Por não terem os atributos de um filhote, que tanto seduz e leva muitas vezes a agir por impulso, eles aguardam, durante muito tempo, por uma chance. Mas, a exemplo de outros países como os Estados Unidos, em que muitos estados têm carência de animais para adoção, isso pode mudar.
Dizer que animais adotados já adultos não reconhecem seus adotantes como donos é um preconceito. [...]A timidez dos felinosGatos adultos tendem a ser mais limpos, calmos, educados e obedientes do que os filhotes. Porém, a adaptação a um novo lar pode ser um processo delicado se o animal tiver sido maltratado ou crescido sem muito contato com seres humanos. Segundo Andrea Podolski, responsável pelo Projeto Bicho no Parque, o felino é um animal que não gosta muito de mudanças e demora mais para se acostumar. “Enquanto o cachorro geralmente leva algumas horas, o gato demora alguns dias para a adaptação”, diz ela.
A secretária executiva, Cleiser Jaqueline Lopes, que adotou a gata Ricota, sentiu o desafio dos primeiros dias na pele, com uma gata que havia sofrido maus tratos. “Na primeira semana achei que ela fosse morrer. Ela ficou sete dias escondida debaixo do sofá, sem comer, beber água ou usar a areinha”, revela.
Cleiser pensou em desistir, mas é muito grata por não tê-lo feito, porque depois de alguns dias teria uma grande recompensa: “Deixei-a à vontade e aos poucos ela foi se adaptando ao ambiente. Hoje ela é um doce, super-carinhosa, dorme conosco na cama e faz uma festa quando a gente chega em casa”, festeja a secretária.
A gata Pantone da engenheira Cristiana Parada tinha histórico difícil e foi justamente por isso que sua dona a escolheu. A bichana surpreendeu ao reconhecer o seu novo lar imediatamente. Sua dona, que já tinha dois outros gatos, afirma que Pantone é a mais carinhosa e companheira. “Ela é daquelas que pula no colo, amassa a roupa e pede carinho sempre”, conta.
Em casos mais difíceis, a adaptação pode durar até dois meses e geralmente acontece com animais ariscos, que não tiveram muito contato com seres humanos. Para se ter sucesso na adoção de um gato adulto, Andrea Podolski dá a receita: “O principal é respeitar o espaço e o tempo dele, conseguir segurar a ansiedade de querer tocá-lo e ter sua amizade imediatamente”.
 

Então fica a dica: Quando adotar seu gatinho, mesmo que ele não seja do jeito que você esperava que fosse, saiba respeitar os limites e o espaço dele, o compreende e lhe dê amor, que com certeza você será recompensado!!!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Centro de Controle de Zoonoses, a perigosa fronteira entre a eutanásia e a adoção*

É permitido, aos Centros de Controle de Zoonoses, praticar a eutanásia em animais,desde que realizada com métodos humanitários.O sacrifício eutanásico com o mínimo de sofrimento é feito com o intravenoso de barbitúrico anestésico que deprime o sistema nervoso central.Por ser mais dispendioso é rejeitado pela maioria das prefeituras, onde ocorrem uma verdadeira matança, tiram a vida de um animal, simplesmente, por não saber o que fazer com ele, utilizando-se de métodos extremanente cruéis.
Os CCZs também podem fazer o encaminhamento de animais para laboratórios e faculdades de ciências biológicas, onde servem como cobaias em experimentos, testes de drogas ou aulas. Estes animais terminam por ter uma morte lenta e dolorosa. São considerados pelos laboratórios como material barato e nas faculdades são muitas vezes manipulados por estudantes despreparados. Isso é um ato muito cruel, comprometendo a responsabilidade moral e ética destes futuros profissionais.A indiferença para com um animal pode levar a indiferença para com o ser humano.E,isto para um profissional da área da saúde, constitue numa tragédia.
Cabe a sociedade questionar em nome do direito à vida e ao bem estar dos animais e em favor da decência humana e do respeito entre todas as espécies, a razão do sacrifício sistemático e indiscriminado destes animais, e sua real eficácia em relação ao controle das zoonoses, e qual deve ser o papel desempenhado pelo Ministério Público nessa conjuntura.
Os CCZs deveriam fiscalizar e garantir a saúde e o bem estar dos animais e estimular a fiel aplicação dos preceitos constitucionais e legais que preconizam a posse responsável destes seres vivos por seus proprietários, contudo, são os primeiros a violarem a norma legal e darem maus exemplos, estimulando a impunidade e a barbárie, ao pôr em prática certos procedimentos, em relação aos animais que captura, mantém em confinamento e extermina.
Os responsáveis pela captura de animais soltos nas ruas, atualmente, em virtude das políticas administrativas adotadas, não possuem infra-estrutura nem pessoal qualificado suficiente sequer para atender as solicitações da comunidade, muito menos para realizar a separação dos animais apreendidos, pois cães sadios são confinados com doentes, animais grandes com pequenos, cães de guarda com cães de companhia.Sendo, que o único critério adotado para a separação dos cães é o local da cidade (ou bairro) onde foram apreendidos. Isto, em vez de conter os casos de zoonoses, acabam por transformar estes centros em verdadeiros difusores destas doenças.
Considerando que uma fêmea pode gerar em alguns poucos anos milhares de descendentes, não é necessário um grande esforço intelectual para concluir que matar não oferece solução ao problema da superpopulação animal. O extermínio sistemático adotado pelos CCZs é irracional, cruel e indigno da condição de seres humanos, não sendo mais este método considerado eficaz ao controle, nem a erradicação das doenças infecciosas transmissíveis , naturalmente entre animais vertebrados.
A Constituição da República prevê, expressamente, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e as futuras gerações” (artigo 225), dando a incumbência, entre outros, ao Poder Público, de “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade” (inciso VII).
O meio ambiente “tendo em vista o seu uso coletivo, deve ser protegido e assegurado, pois, trata-se de um patrimônio público” (artigo 2º, inciso I, da Lei Federal 6.938, de 31 de agosto de 1981).É, assim, que o artigo 3º, inciso V, da supracitada lei, considera como bens necessariamente integrantes do meio ambiente a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas,os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a flora e a fauna. De modo que toda vida animal de uma determinada área, sem levar em conta sua categoria silvestre, exótica, migratória ou doméstica, além dos microorganismos , fazem parte do meio ambiente, seja sob o enfoque cientifico ou legal.
Diante dos maltratos que são submetidos,os cães e gatos capturados pelos Centros de Controle de Zoonoses, verifica-se as alterações adversas de ordem física, psíquica e moral, decorrentes do tratamento cruel a que são submetidos tais animais nos procedimentos de captura, confinamento e sacrifício, configurando, deste modo, a crueldade praticada , pode ser considerada como um crime ambiental.
A verdadeira finalidade dos Centros de Controle de Zoonoses deveria ser preventiva, através de campanhas educativas, evitando a procriação descontrolada de animais, desestimulando a comercialização de filhotes e incentivando a adoção de animais abandonados.As verbas governamentais precisariam ser direcionadas para esterilização e vacinação dos animais.
A nova imagem dos Centros de Controle de Zoonoses, voltada para o bem estar animal, é o anseio de protetores de animais, sérios e equilibrados, que buscam encontrar novas soluções, apoiados por veterinários, comprometidos com sua vocação e dispostos a valorizar o animal na sociedade.
Os Centros de Controle de Zoonoses sempre foram classificados como os vilões,mas hoje sabemos que a culpa também está na posse irresponsável.Adquiridos por impulsividade, estes animais acabam sendo vítimas de abandono, sem terem seus sentimentos respeitados e nem os cuidados necessários para garantir uma condição digna de vida.
O problema do abandono é de natureza social e cultural. A questão não se resume em encontramos a melhor maneira de tirar os animais das ruas e sim, impedirmos que sejam conduzidos a esta situação.Não existe um método melhor ou pior de sacríficio,quando o resultado é a morte. A adoção é única esperança de uma nova vida para os animais que se encontram nos CCZs, mas raramente elas ocorrem.Na maioria das vezes, o indefeso animal é entregue para ser morto, pelas mãos de quem o criou.Este procedimento , consiste numa atitude degradante e inaceitável.
O respeito ao direito dos animais, assim como as riquezas naturais, precisam também passarem a ser encarados como potenciais turísticos , pois demonstra que existe na cidade um alto grau de civilidade.O turismo, também se faz, estimulando a cidadania.
O XXX Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, realizado de 5 a 9 de outubro em Manaus, apresentou de maneira pioneira, o Simpósio de Proteção Animal, presidido pela Dra. Maria Lúcia Metello.Foi um dos mais concorridos do evento e contou com palestras da advogada Drª Edna Cardozo Dias, Presidente da Liga de Prevenção à Crueldade Contra o Animal, do médico-veterinário Dr. Willian de Miranda Bonfim, Diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Natal, RN, e do médico-veterinário Dr. Marcelo Wada, da Funasa, de Brasília.
A sessão de encerramento do congresso foi marcada pela feitura de uma moção solicitando adoção de novas políticas para os CCZs do Brasil:
- Considerando que os Centros de Controle de Zoonoses não têm uma definição uniforme em âmbito nacional quanto à sua funcionalidade ou instalações e tratando-se de instituições públicas de real importância e interesse para a classe médico-veterinária, solicitamos que a SBMV possa encaminhar os seguintes pleitos:
1º) Os Centros de Controle de Zoonoses deverão ser instituições autárquicas legalmente constituídas em âmbito municipal, estadual ou federal.
2º) Definir funções de forma uniforme para todos os Centros de Controle de Zoonoses do Brasil, guardadas as suas complexidades regionais.
3º) Exigir o cumprimento das diretrizes das instalações conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
4º) Exigir um quadro funcional de nível superiror cuja maioria seja de médicos-veterinários e com gerência ou direção ocupada por médico-veterinário.
5º) Os Centros de Controle de Zoonoses devem instituir um Conselho Consultivo, em caráter permanente, presidido por médico-veterinário, composto, quando possível, por um representante dos seguintes segmentos: comunidade, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Conselho Regional de Medicina, Conselho Regional de Biologia, Corpo de Bombeiros, Secretarias de Saúde, da Agricultura e Meio Ambiente e respectivos Ministérios.
6º) Todos os Centros de Controle de Zoonoses deverão instituir, de forma efetiva e sistemática, as seguintes ações para controle populacional de animais que impliquem em risco para a saúde pública no meio urbano e/ou rural (quando necessário):
a) Levantamento censitário da população animal;
b) Programa de esterilização em massa;
c) Identificação compulsória de animais;
d) Instituição legal de Posse Responsável;
e) Instituição de Programação de Adoção com animais devidamente esterilizados, vacinados e vermifugados e como sorologia negativa para zoonoses endêmicas.
7º) A resolução nº 714/CFMV, que trata da EUTANÁSIA ANIMAL, deverá ser aperfeiçoada ou reformada, visando definir métodos técnicos mais humanitários e dignos, tanto para os animais quanto para o profissional que a executa.
8º) Os Centros de Controle de Zoonoses devem seguir a legislação federal RDC 33 – ANVISA, a qual determina a forma de coleta, transporte e descarte de resíduos biológicos, sepultamento ou incineração de carcaças, partes de, ou cadáveres animais.
A adesão , através das vinte e três assinaturas, de diversos e importantes profissionais em apoio, representa uma enorme perspectiva para que a causa animal consiga atingir seus objetivos mais importantes, dentre eles, destacamos a esterilização de cães e gatos ao alcance das pessoas de baixa renda.
Por outro lado, permite uma proximidade entre os representantes da proteção animal e da classe veterinária na busca de uma solução concreta para o problema do abandono de animais no Pais.


*Por Vininha F. Carvalho Vice-presidente da Liga de Prevenção a Crueldade Contra o Animal, ambientalista, economista e administradora de empresas. Disponível em: http://ecoviagem.uol.com.br/ecoviagem-brasil/artigos/centro-de-controle-de-zoonoses-a-perigosa-fronteira-entre-a-eutanasia-e-a-adocao.asp

domingo, 15 de agosto de 2010

Gatos abandonados na UFPB: De quem é a culpa?

O abandono de animais dentro da UFPB é um grave problema que traz transtornos a toda comunidade acadêmica, e por este motivo não deve deixar de ser discutido. Muitos se dividem entre aqueles que apóiam a permanência dos animais na instituição e entre os que endossam a responsabilidade do poder público para com estes animais, defendendo a retirada imediata destes pelo Centro de Controle de Zoonozes, órgão municipal responsável pelo controle de animais abandonados.
Mas, afinal, como estes animais chegaram ao campus? Essa pergunta facilmente encontrará resposta se procurarmos, na esmagadora maioria das vezes entre professores, alunos e funcionários desta instituição, pessoas que abandonaram seus animais ou até mesmo crias indesejáveis destes.
Devemos culpar os animais por um problema que nós mesmos causamos? Pois mesmo que jamais tenhamos abandonado animais dentro da instituição, quantas vezes somos irresponsáveis com os animais que temos nas nossas casas, deixando que procriem desenfreadamente, tenham acesso à rua, etc.? Quantas vezes presenciamos alguém abandonando seus animais e o denunciamos? Quantas vezes compramos animais e deixamos que procriem, para alimentar um comércio, enquanto milhares morrem abandonados?
É primordial refletirmos sobre a nossa conduta enquanto seres humanos, antes de nos voltarmos contra qualquer outro ser que, ironicamente, definimos por “irracional”.
Atos de abuso e crueldade contra animais eram apenas infrações. Com a LEI n. 9.605, de 12/02/1998, regulamentada pelo Decreto n. 3.179/99, tais atos passaram a ser crimes. Esta Lei dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio a mbiente e dá ouras providencias.

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus–tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos;

Esta lei também inclui abandono de animais, portanto, quem for pego abandonando animais dentro da UFPB, estará cometendo um crime federal dentro de uma instituição federal.

A melhor maneira de ajudar um animal abandonado é o adotando. Se não puder fazê-lo, divulgue para a maior quantidade de pessoas possível, e nos ajude a salvar vidas!!!

Se você não tem tempo ou paciência para criar um filhote, que é mais brincalhão e exige mais cuidados, adote um animal adulto. Você já saberá que personalidade ele tem e poderá escolher um que se encaixe com o seu perfil. Animais adultos também são muito gratos e fazem de tudo para agradar. Eles querem agradecer a chance de um lar, depois de tanto tempo de sofrimento e uma vidinha injusta.

Jamais esqueça que os animais abandonados são responsabilidade de todos nós. Os seres humanos os domesticaram e os trouxeram ao seu convívio.

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante." - Albert Schwweitzer ( Nobel da Paz - 1952)


Zoonozes nos gatos


As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas do animal para o homem e vice-versa. Muitas pessoas se alarmam com relação a algumas doenças que podem ser transmitidas pelos nossos amigos peludos. Isso acontece devido ao desinteresse de muitas pessoas em buscar informações, preferindo tratar o problema com preconceito.

Abaixo encontra-se listadas algumas zoonozes causadas por estes animais e como preveni-las.

1) Toxoplasmose

A infecção pelo protozoário toxoplasma gondii. Os felídeos são o hospedeiro definitivo, onde se fecha o ciclo de vida do parasita.

Os gatos se tornam infectados após a ingestão de animais caçados, ou de carne crua contendo os trofozoítos. Após a infecção, os gatos excretam oocistos em suas fezes durante uma ou duas semanas. Os oocistos se tornam infectantes em dois ou três dias, e podem sobreviver no ambiente por diversos meses. Portanto, se você limpa a caixa sanitária do seu gato todos os dias e possui hábitos de higiene como lavar bem as mãos, não tem o que temer.
Estudos comprovam que a maior fonte de infecção humana, não é por fezes de gatos, mas sim por ingestão de carne mal passada e verduras mal lavadas (Veterinary Technician, September,1992).

Com cuidados básicos de higiene, não há porque temer estar com seu gato durante a gravidez.

A infecção raramente produz moléstia clínica em seres humanos adultos, a menos que estejam imunocomprometidos. A infecção congênita do feto humano através da transmissão placentária, representa a maior ameaça aos seres humanos. A infecção congênita pode levar a uma grave moléstia por ocasião do nascimento, e as afecções oculares, mais tarde, durante a vida do indivíduo. Alguns cuidados durante a gravidez: ao manusear carnes cruas, verduras ou fezes de animais, convém uso de luvas.
Para prevenir a infecção por Toxoplasma:

*Só coma carne bem passada.
*não dê carne crua para seu gato
*lave bem as mãos após limpar a caixa sanitária do seu gato
*Limpa a caixa sanitária do seu gato todos os dias
*use luvas de borracha se você mexe com terra e plantas.

2)Campilobacteriose e salmonelose

Apesar dos gatos poderem abrigar essas bactérias no intestino, a maior parte dos casos em humanos não ocorre por contato com as suas fezes. De qualquer maneira, os donos de animais devem ter cuidado ao manipular as fezes, e em especial as associadas com diarréia.

3)Dermatomicose

A transmissão direta de microsporum canis de cães e gatos de fato ocorre.
Deve-se lavar bem as mãos, após a manipulação de cão ou gato infectado, e a não permitir que criançass brinquem com os animais, até o término do tratamento do animal.

4)Esporotricose

Doença cutânea e linfática, causada pelo sporothrix schenckii.
Cães, gatos, e seres humanos são suceptíveis à doença, que geralmente está associada a feridas traumáticas, penetrantes. Gatos com esporotricose devem ser manipulados com luvas, até que sejam curados.

5)Raiva

A raiva é uma doença provocada por vírus, caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos. Transmitida por cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão para os seres humanos.

"O preconceito é uma opinião não submetida a razão" (Voltaire - Filósofo do séc. XVIII).

 

Declaração universal dos direitos dos animais




1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.

6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
 
Preâmbulo:
 
Considerando que todo o animal possui direitos;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Proclama-se o seguinte
 
Artigo 1º 
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º 
1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais
3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. 
Artigo 3º 
1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia. 
Artigo 4º 
1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito. 
Artigo 5º 
1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito. 
Artigo 6º 
1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural. 
2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. 
Artigo 7º 
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º 
1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas. 
Artigo 9º 
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 10º 
1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. 
2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal. 
Artigo 11º 
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 12º 
1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. 
Artigo 13º 
1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.
2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal. 
Artigo 14º 
1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi proclamada pela UNESCO em sessão realizada em Bruxelas - Bélgica, em 27 de Janeiro de 1978.

 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Campanha adote um gato da UFPB: Contra o abandono e pela adoção responsável de animais de estimação


A população de animais abandonados é um grave problema dos centros urbanos. Mudar o destino destes animais que acabam sendo mortos, é um desafio que cabe ao poder público, mas também à comunidade.
Por este motivo, realizaremos, nos dias 19 e 20 de agosto de 2010, a partir das 9:00h na Praça da Alegria do CCHLA da UFPB a Campanha ADOTE UM GATO DA UFPB, onde serão disponibilizados os gatos que habitam atualmente esta instituição para posse responsável. Boa parte dos gatos já estão castrados, e todos estão vacinados.

Campanha adote um gato da UFPB: Contra o abandono e pela adoção responsável de animais de estimação

O problema dos animais abandonados é um problema de todos nós. Vamos participar desta campanha adotando um gatinho ou, caso não possa, divulgando para o maior número de pessoas. Vamos ajudar estes gatinhos!!!

Aí estão alguns dos gatinhos que vocês irão encontrar na feira:





Espero que todos possam ter um lugarzinho quentinho e aconchegante pra ficar depois da feira!!!

=^.^=

terça-feira, 10 de agosto de 2010

"Receio que os animais vejam o homem como um semelhante que perigosamente perdeu sua sadia razão animal - como o animal delirante, o animal ridente, o animal plangente, o animal infeliz." (F. W. Nietzsche, A Gaia Ciência)